domingo, 8 de setembro de 2013

Papa reclama de 'guerras comerciais para vender armas'

O Papa Francisco reafirmou rejeição à guerra e denunciou, neste domingo (8), o que chamou de "guerras comerciais para vender armas". A citação não estava incluída no texto preparado para a leitura. "Fica sempre a dúvida: essa guerra ali, essa guerra acolá, porque há guerras em todos os lugares, é realmente uma guerra por problemas ou é uma guerra comercial para vender essas armas no comércio ilegal?", disse o religioso. O pontífice também criticou a "proliferação" de armamentos e cobrou aos líderes políticos "encontrar uma solução justa para o conflito fratricida". As declarações foram feitas diante de uma multidão na Praça de São Pedro, no Vaticano, na celebração do Angelus. O papa argentino disse que é necessário "combater o mal". "Isso implica, entre outras coisas, dizer 'não' ao ódio fratricida, a todas as formas de violência, à proliferação de armas e ao seu comércio ilegal", disse. O pontífice agradeceu aos que contribuíram para a jornada de oração e jejum da véspera, com apoio de pequenos grupos de sírios muçulmanos e cristãos, e pediu ainda orações pelo Líbano, Egito e Iraque, assim como pelo processo de paz entre Israel e palestinos.

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