quarta-feira, 24 de abril de 2019

Sofrer um infarto é mais perigoso para quem tem menos de 40 anos?

Muitos jovens não se preocupam com a saúde do coração, mas deveriam. Um estudo da Universidade Harvard (EUA), apresentado este ano no encontro científico anual do Colégio Americano de Cardiologia, mostrou que o número de pessoas com menos de 40 anos que sofreram infarto cresceu num ritmo de 2% ao ano durante os 10 anos de pesquisa --e 20% dos sobreviventes de infarto entre 2000 e 2016 estavam dentro da faixa etária.
No Brasil, ataques cardíacos e AVC são as doenças que mais matam antes dos 60 anos, e é comum ouvirmos que o infarto costuma ser mais "perigoso" em adultos jovens e de meia-idade. Será mesmo que o risco de morte devido ao problema no coração é maior nessa fase da vida?

Infarto é mais perigoso em pessoas com menos de 40 anos? 

O infarto se dá pela interrupção da circulação de sangue nos vasos de uma ou mais partes do coração. O problema, que ocorre principalmente devido ao acúmulo de placas de gordura nas artérias responsáveis por irrigar o órgão, pode provocar danos ao músculo cardíaco ou levar à morte.
E não é a idade que determina a gravidade de um infarto ou se ele será fatal, e sim a agilidade nos primeiros socorros e o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue ao coração --a primeira hora é vital para minimizar sequelas. 

Recuperação de jovens tende a ser melhor.

Na resposta ao tratamento, o condicionamento geral do paciente conta mais do que a idade. Aí, sim, possuir menos de 40 anos pode ser uma vantagem, já que o jovem tende a ter os demais órgãos (como pulmão e rins) funcionando bem e menos problemas de saúde comuns do envelhecimento. 

Por outro lado, jovens não contam com uma espécie de proteção natural que os idosos (ou quem já sofreu um ou mais infartos) têm. Trata-se da chamada circulação colateral, uma rede de vasos que se forma para compensar as "veias" obstruídas por placas de gordura (aterosclerose) e, assim, garantir que o sangue sempre chegue ao coração.

Por que os jovens estão sofrendo mais infartos?

A predisposição genética responde por boa parte dos episódios precoces de infarto, mas o principal culpado é o estilo de vida (má alimentação, tabagismo, sedentarismo e estresse). A obesidade, doença que aumenta o risco de ataque cardíaco, afeta 20% dos brasileiros, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados em 2018, quase dobrou nas faixas etárias entre 18 e 44 anos na última década.

O cigarro também é um problema. Enquanto o número de fumantes caiu 36% no país, os grupos entre 18 e 24 anos e 35 e 44 anos foram os únicos que apresentaram crescimento no tabagismo entre 2015 e 2016, segundo os índices mais recentes do Ministério da Saúde.

Além disso, os especialistas apontam que o uso de drogas, principalmente cocaína (e as variações sintéticas fabricadas a partir dela), tem papel relevante no aumento das ocorrências de infarto em jovens, mesmo que não haja fatores de risco associados. Dados do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia do Estado de São Paulo revelam que a cocaína é responsável por cerca de 25% dos infartos agudos em pacientes entre 18 e 45 anos, sendo que nos primeiros 60 minutos após o consumo o risco é mais de 20 vezes maior.

A substância induz ao aumento da frequência cardíaca e provoca picos na pressão arterial, o que sobrecarrega o coração. Ao mesmo tempo, causa a vasoconstrição de artérias coronárias e limita o suprimento de oxigênio para o órgão. Some-se a isso o fato de que quem usa a droga muitas vezes também fuma ou bebe álcool, o que favorece ainda mais o perigo de doenças cardiovasculares. Vale saber que um único episódio de consumo de cocaína pode ser letal pelos efeitos no coração.


segunda-feira, 22 de abril de 2019

10 expressões racistas que deveríamos tirar do nosso vocabulário.

A escravidão negra é um capítulo muito marcante da história do Brasil. A influência desse período está presente, inclusive, no vocabulário da língua portuguesa. Várias expressões que usamos no dia a dia têm origem em situações diversas -- e na maior parte das vezes muito dolorosas -- que foram vividas por negros. Por isso, assim como precisamos deixar para trás preconceitos que surgiram durante a escravidão, podemos repensar algumas palavras que usamos. A Universa reuniu dez expressões consideradas racistas que deveríamos tirar de nosso vocabulário:

Denegrir: De acordo com o dicionário Michaelis, a palavra significa "tornar negro" ou "difamar" e tem origem em "de negro ir". A expressão é ofensiva porque considera algo negro como negativo.

Criado-mudo: O nome da mesa de cabeceira vem de um dos papéis desempenhados pelos escravos dentro de uma casa: o de segurar as coisas para seus senhores. Como o criado não poderia fazer barulho para atrapalhar os moradores, ele era considerado mudo.

Fazer nas coxas: Não se sabe exatamente quando a expressão entrou para o nosso vocabulário, mas a versão da origem mais popular é a de que o termo viria do hábito dos escravos moldarem telhas em suas coxas. Como eles tinham corpos de diferentes formatos, as telhas acabavam não se encaixando corretamente e, por isso, estariam mal feitas.

Mercado negro: lista negra, ovelha negra... Assim como em "denegrir", o uso do adjetivo "negro" em palavras como "mercado negro", "lista negra" e "ovelha negra" tem peso muito negativo, tornando-o pejorativo. Esse juízo de valor acaba afetando também as pessoas negras, reforçando o preconceito estrutural.

Mulata: O termo é usado para se referir a pessoas negras de pele clara. Da língua espanhola, a palavra faz referência ao filhote do cruzamento de cavalo com jumenta ou de jumento com égua. Ou seja, compara uma pessoa negra a um animal. A expressão se tona ainda mais pejorativa quando usada como "mulata tipo exportação", reforçando a visão do corpo da mulher negra como mercadoria.

Não sou tuas negas: Ao usar a expressão, você diz que "não é qualquer um com quem pode se fazer tudo". Então quer dizer que as mulheres negras podem ser submetidas a qualquer coisa? Hoje não, mas na época da escravidão, quando surgiu a expressão, sim. As escravas negras eram literalmente propriedade dos homens brancos e usadas para satisfazer os desejos sexuais deles -- que "preservavam" suas mulheres brancas.

Trabalho de preto: De acordo com a crença popular do século 19, escravos eram preguiçosos e burros -- ou seja, não desempenhavam bons serviços. Por isso, ao dizer que algo é um "trabalho de preto", você está dando a entender que a atividade foi tão mal concluída que só poderia ter sido feita por uma pessoa negra.

Doméstica: A expressão designava as escravas que trabalhavam dentro das casas das famílias brancas. Normalmente, elas tinham a pele mais clara e traços semelhantes aos dos europeus, por isso tinham um "status superior" ao dos escravos da lavoura. Por receberam uma educação diferenciada e aprenderem algumas lições de bons modos, eram tidas como escravas "domesticadas", como se fossem animais selvagens.

Ter um pé na cozinha: A frase é muito usada para se referir a uma pessoa que não é exatamente branca nem negra. No século 18, a casa de famílias brancas tinham escravas trabalhando como cozinheiras e assistentes. Como elas eram, muitas vezes, assediadas e estupradas por seus senhores, era comum que tivessem filhos de peles mais clara. Por isso o "pezinho na cozinha".

Da cor do pecado: Normalmente usada como elogio, a expressão dá a entender que a pele mais escura é mais tentadora, representa algo sedutor, porém negativo. A frase torna, ainda, a cor da pele da mulher negra algo exótico e extremamente sexual.

Fonte: https://universa.uol.com.br

Bahia é o segundo time com mais títulos estaduais no Brasil

O final de semana foi marcado por mais uma conquista para a galeria de troféus do Bahia. O Esquadrão de Aço levantou sua 48ª taça de Campeonato Baiano ao derrotar o Bahia de Feira por 1 a 0, na Arena Fonte Nova.

O título ampliou a hegemonia tricolor diante de seus rivais no estado e fez com que o clube se tornasse o segundo em número de títulos estaduais no país de maneira isolada.

Com 48 títulos, o Esquadrão se isola na segunda colocação e fica atrás somente do ABC entre os maiores campeões estaduais.

O clube potiguar possui 55 conquistas, é o recordista do país e vai decidir mais um título na quarta-feira (24), com o rival América-RN.

O Bahia também abriu distância em relação a outras equipes que estavam próximas no ranking e que não foram campeãs neste ano, como Paysandu, Rio Branco/AC, Ceará, Internacional e Atlético-MG.

Clube mais jovem entre os recordistas

Dentre os 13 clubes que mais ganharam títulos estaduais no Brasil, o Bahia é o único que ainda não completou um centenário de história. O Esquadrão chegou a 88 anos em 2019.

Confira os principais recordistas de estaduais do Brasil:

1º ABC** – 55 títulos

2º Bahia* – 48 títulos

3º Paysandu e Rio Branco/AC – 47 títulos

4º Remo* – 46 títulos

5º Ceará e Internacional – 45 títulos

6º Atlético/MG – 44 títulos

7º Nacional/AM – 43 títulos

8º Fortaleza* e Sport* – 42 títulos

9º CSA* – 39 títulos

10º Rio Branco/ES – 37 títulos

*foram campeões neste ano.

**ainda vai disputar o jogo de volta da final.

22 de abril - Dia do Descobrimento do Brasil

O dia 22 de abril de 1500 marcou oficialmente a chegada dos portugueses ao Brasil, e esse evento é muito conhecido como “Descobrimento do Brasil”. A chegada dos portugueses aqui foi um dos momentos mais marcantes das Grandes Navegações, realizadas por eles durante todo o século XV. A partir desse acontecimento, a presença portuguesa no Brasil foi constante, embora diminuta no início. A partir da década de 1530, medidas colonizatórias foram implantadas na América Portuguesa.

Resumo
*A chegada dos portugueses ao Brasil foi parte do processo das Grandes Navegações.

*Pedro Álvares Cabral foi o líder de uma expedição composta por 13 embarcações e cerca de 1200 homens.

*O primeiro ponto do Brasil avistado pelos portugueses foi a região do Monte Pascoal, na Bahia, no dia 22 de abril de 1500.

*A primeira missa, aqui realizada, ocorreu no dia 26 de abril de 1500, e no dia 1º de maio a expedição partiu para a Índia.

*O primeiro nome do Brasil, como consta na carta de Pero Vaz de Caminha, foi Ilha de Vera Cruz.

Contexto
A chegada dos portugueses ao Brasil foi um dos grandes momentos das Grandes Navegações, processo iniciado pelos portugueses no século XV. As Grandes Navegações são como conhecemos as expedições exploratórias organizadas pelos portugueses ao longo desse século. Isso só foi possível graças a uma série de fatores.

Primeiro, a unificação territorial. O território nacional de Portugal foi consolidado em 1249, quando o rei D. Afonso III conseguiu conquistar definitivamente Algarve (região Sul de Portugal) dos mouros. Outro fator importante foi a estabilidade política que o país experimentou a partir do final do século XIV.

Entre 1383 e 1385, aconteceu no país a Revolução de Avis, responsável por colocar João, Mestre de Avis no trono de Portugal. Com essa revolução, a dinastia Borgonha teve fim, e a nova dinastia — a de Avis — iniciou-se. Portugal experimentou uma grande estabilidade política que possibilitou ao país vivenciar um desenvolvimento comercial e tecnológico, o que incluiu o desenvolvimento náutico.

Além disso, a posição geográfica de Portugal garantia acesso fácil às correntes marítimas do Oceano Atlântico, e o desenvolvimento comercial de Lisboa tornava a cidade um centro importante. Por fim, a necessidade para encontrar uma nova rota para o Oriente — já que a usual que passava por Constantinopla havia sido fechada em 1453 — reforçou a exploração dos oceanos pelos portugueses.

Esses fatores ajudam-nos a entender por que Portugal lançou-se pioneiramente na exploração dos oceanos e por que as grandes “descobertas” do século XV foram realizadas por portugueses. A única exceção foi a expedição de Cristóvão Colombo, navegante genovês que chegou à América, em 12 de outubro de 1492, em uma expedição financiada pela Espanha (Portugal recusou-se a financiar a expedição de Colombo).

No contexto da chegada dos portugueses ao Brasil, Portugal estava desfrutando o auge do comércio de especiarias da Índia. As especiarias eram mercadorias oriundas da Ásia, como pimenta-do-reino, noz-moscada, perfumes e incenso, que, por sua raridade no mercado europeu, eram valiosíssimas.

Depois que os espanhóis chegaram à América, em 1492, as terras recém-descobertas começaram a ser disputadas por portugueses e espanhóis. Foi dessa preocupação dos portugueses em conter a expansão espanhola que saíram dois acordos: a bula Inter Caetera (1493) e o Tratado de Tordesilhas (1494). Esses dois dividiram as novas terras entre Portugal e Espanha, e o último estipulou a seguinte divisão: a 370 léguas, a Oeste, da ilha de Cabo Verde, seria passada uma linha imaginária. As terras a Oeste dessa linha seriam espanholas, e as terras a Leste dessa linha seriam portuguesas.

Expedição de Pedro Álvares Cabral
Nesse contexto de exploração das possibilidades de terra no Oeste, e de realização de comércio na Índia, é que Portugal organizou uma nova expedição. O nome escolhido para liderar essa expedição foi o de Pedro Álvares Cabral, cavaleiro da Ordem de Cristo desde 1494 (importante ordem de cavaleiros). Os historiadores não sabem ao certo por que Pedro Álvares Cabral foi escolhido para ser o líder da expedição, já que existiam outros navegadores mais experientes que ele, como Bartolomeu Dias, por exemplo.

A expedição de Pedro Álvares Cabral contava com 13 embarcações, das quais constavam-se nove naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Os líderes de cada uma das embarcações eram: Pedro Álvares Cabral, Sancho Tovar, Simão de Miranda de Azevedo, Aires Gomes da Silva, Nicolau Coelho, Nuno Leitão da Cunha, Vasco de Ataíde, Bartolomeu Dias, Diogo Dias, Gaspar de Lemos, Luís Pires, Simão de Pina e Pero de Ataíde.|1|

A expedição de Cabral também contava com cerca de 1200 homens que zarparam de Lisboa no dia 9 de março de 1500. Após zarpar, a expedição de Cabral navegou diretamente para a ilha de Cabo Verde, portanto, tomou uma rota distante da costa africana. A rota usual dos portugueses no rumo da Índia era pela costa africana, mas essa rota distinta sugere que os portugueses tinham um roteiro diferente das demais expedições.

A rota da expedição de Cabral foi a seguinte|2| |3|:

9 de março: zarparam de Lisboa;

14 de março: passaram pelas Ilhas Canárias;

22 de março: passaram por Cabo Verde;

23 de março: desaparecimento da nau de Vasco Ataíde;

29 e 30 de março: adentraram a região de calmaria na zona equatorial;

10 de abril: passaram a cerca de 210 milhas de Fernando de Noronha;

18 de abril: estavam próximos da Baía de Todos os Santos;

21 de abril: avistaram sinais de aproximação com terra;

22 de abril: avistaram o Monte Pascoal.


Sinal Digital da TVE chega a Coração de Maria nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (22) o sinal digital da TVE estará disponível nas cidades de Coração de Maria, Feira de Santana, Amélia Rodrigues, Anguera, Conceição de Feira, Conceição do Jacuípe, Ipecaetá, Irará, Ouriçangas, Pedrão, Santanópolis, Santo Estevão e São Gonçalo dos Campos. A solenidade de inauguração acontece no mesmo dia, às 8h, no Instituto de Educação Gastão Guimarães, em Feira de Santana, com a presença do Secretário Estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues.
O investimento atenderá  uma população de 900 mil pessoas, que poderá acompanhar a programação da emissora pública através do canal 9.1.
O Projeto de Interiorização do Sinal Digital da TVE, determinado pelo Governador Rui Costa, será implantado inicialmente em 58 municípios, atingindo uma população de 5 milhões de baianos. Até o final de maio, o sinal digital da emissora pública baiana, estará disponível também nas cidades de Juazeiro, Guanambi, Ipirá e Ipiaú.
A TVE exibe em sua programação conteúdos diversificados que vão desde o jornalismo, shows, esportes e programas infantis, educativos e culturais como filmes, séries e documentários.
A emissora pública é a Casa do Futebol baiano, com a transmissão de 32 jogos de 6 competições. Além disso, realiza a maior cobertura do Carnaval e é a única a exibir o São João da Bahia e os principais shows que ocorrem no Estado.
Neste mês de abril a emissora passou a exibir diariamente o Hora do Enem, programa voltado a estudantes que pretendem participar do exame para ingressar em universidades.

sábado, 20 de abril de 2019

Vigília Pascal é celebrada na paróquia de Coração de Maria

Na noite deste Sábado Santo (20/04), a Celebração da Vigília Pascal reuniu centenas de fiéis na Igreja Matriz de Coração de Maria. A solenidade da Vigília Pascal foi presidida pelo pároco Luciano dos Santos. A missa foi precedida pela bênção do Fogo Novo e do Círio Pascal, benção da água Batismal e Renovação das Promessas do Batismo.

Esta celebração apresenta-se com caráter de extremo júbilo, contrasta, então com o sofrimento da Sexta-feira Santa.  O “Aleluia” que não se ouvia desde o início da Quaresma, ressurge e caracteriza a certeza da Ressurreição de Cristo.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Fiéis participam da celebração da Paixão de Cristo em Coração de Maria

Realizou-se nesta Sexta-feira Santa (19), na Igreja Matriz de Coração de Maria, a Celebração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, presidida pelo pároco Luciano dos Santos. Nesse dia, a liturgia se debruça totalmente sobre o sacrifício da Cruz por meio da Celebração da Palavra de Deus.

A programação da Sexta-feira Santa teve inicio logo cedo, às 5 horas da manhã, com a Via Sacra percorrendo várias ruas da cidade com o Padre Luciano dos Santos à frente conduzindo centenas de fiéis.

A tarde na Igreja Matriz, aconteceu a Celebração da Paixão do Senhor, dividida em três partes:  Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Comunhão Eucarística com hóstias consagradas no dia anterior. Depois deu-se início a procissão com as imagens do Senhor Morto e Nossa Senhora das Dores, percorrendo algumas ruas da cidade, onde após a término foi realizado o Oficio da Paixão do Senhor.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Fiéis participam da Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés em Coração de Maria

Padre Luciano dos Santos presidiu na noite dessa Quinta-feira Santa (18), a Missa da Ceia do Senhor e a cerimônia do Lava-pés na Igreja Matriz da Paróquia do Sagrado Coração de Maria, em comunhão com centenas de fiéis.

A data relembra a última ceia de Jesus com seus discípulos, a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio católico. Também marca o início do Tríduo Pascal – os três dias mais importantes do calendário litúrgico. O tríduo tem início na Quinta-feira Santa e termina no Sábado de Aleluia com as vésperas do Domingo da Ressurreição.

Em sua homilia, o Pe. Luciano destacou a importância da Santa Eucaristia, da pessoa do Padre para a Igreja, e alertou aos fieis que amanhã é Sexta-feira Santa para os católicos, “dia de jejum e abstinência e não dia de bebedeiras e caruru com vatapá. Não vamos desrespeitar a paixão do Senhor com a nossa indiferença. Sexta-feira Maior é dia de celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração deve prevalecer.

Ao final da celebração o Santíssimo Sacramento foi trasladado para o altar lateral onde fica a imagem de Coração de Jesus. O Padre convidou os fieis para que permanecessem em vigília e adoração até as 05h da manhã da Sexta-feira Santa.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Paróquia de Coração de Maria realiza a procissão do encontro


Aconteceu na noite dessa Quarta-feira Santa (17/04) em Coração de Maria, a tradicional Procissão do Encontro entre o Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Como de costume, após a missa na Igreja Matriz, os homens saíram por um lado com a imagem de Nosso Senhor dos Passos e as mulheres saíram por outro com a imagem de Nossa Senhora das Dores.

Na Praça Araújo Pinho, no centro da cidade, aconteceu o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. Nesse momento o Padre Luciano dos Santos, fez uma breve reflexão diante das imagens, sobre o significado profundo desta procissão que recorda o momento dolorosos entre Maria e Jesus Cristo no caminho da cruz. Mais uma vez o padre convidou os fiéis à penitência e à conversão, chamou-nos a atenção para a prática do jejum e abstinência na Sexta-feira Santa.

Logo após, as mulheres com a imagem de Nossa Senhora das Dores, seguiram de volta para a Igreja, e os homens seguiram com imagem de Senhor dos Passos para o cemitério onde aconteceu mais uma reflexão do padre dessa vez direcionada aos homens, cumprindo assim, mais uma tradição da nossa Igreja Paroquial.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Tríduo pascal

por Pe. Luciano dos Santos

O tríduo pascal é ponto culminante, o eixo gravitacional em torno do qual gira todo o Ano Litúrgico, quando fazermos memória da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Sendo que começa na Quinta - feira santa, com a missa vespertina da Ceia do Senhor, onde fazemos memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial. Na Sexta - feira santa celebra-se a paixão, morte de Cruz de Jesus. Recordamos que o único dia que não celebra missa na Igreja faz somente celebração da paixão do Senhor.

No sábado santo, a solene Vigília pascal, que, nas palavras de Santo Agostinho, “è mãe de todas as vigílias”, porque celebra a morte e a ressurreição Jesus Cristo. A Vigília abre o tempo Pascal com o retorno do Glória e do Aleluia. O tríduo é concluído nas vésperas do domingo de Páscoa da Ressurreição.

Sendo que o tempo pascal compreende os cinqüenta dias entre o domingo da Páscoa da Ressurreição e o domingo de Pentecostes, período esse que liturgia, usa cor branca. Recordamos que o tempo da páscoa é período de jubilo  na Igreja , tempo de festa, pois celebro todos dias com mesma natureza do domingo, alias é um domingo extenso da Ressurreição do Senhor.

Por fim, busquemos celebrar e viver esses dias com grande empenho e amor, pois recordamos a Vitória de Cristo e salvação da humanidade redimida de seus pecados em Cristo Jesus.

Desejo uma feliz e abençoada Páscoa para todos (as) que o Cristo Jesus ressuscite em vosso coração renovando vossa fé e esperança.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Discípulos e Missionários de Jesus Cristo

por Sandro Oliveira 

DE 10 a 16 de março, a nossa paróquia realizou a Semana Missionária nas comunidades. É a Igreja nos convidando para sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo. No entanto, nem sempre cumprimos essa missão da qual o próprio Cristo nos convocou, “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!” (Mc 16,15). Precisamos ser discípulos, mas também ser missionários. 

DISCÍPULO é aquela pessoa que recebe disciplina ou instrução de outra pessoa, aquele que segue um mestre. Por exemplo, o cristão é discípulo de Cristo, porque ele ouve os seus ensinamentos. Já o missionário é aquele que coloca em prática os ensinamentos do seu mestre.

COMO cristão temos por missão levar adiante os ensinamentos do nosso mestre, que é Jesus Cristo. Mas muitas vezes, por omissão ou comodismo, nós nos comportamos simplesmente como discípulo, ou seja, é mais cômodo sentar no banco da igreja, ouvir a Palavra e não levar adiante o que ouvimos.  

DEVEMOS compreender que como cristãos não podemos guardar a Palavra de Deus só para nós. A vida de Jesus, que nós comungamos, que nós seguimos, que temos como exemplo a seguir, precisa ser propagada. Por isso, a necessidade de sermos missionários no dia a dia. 

APRENDI no Cursilho de Cristandade a ‘evangelizar ambientes’. Esse é o nosso carisma, difundir os critérios e valores evangélicos na família, no trabalho, no lazer, onde quer que estejamos. Esse método é próprio dos cursilhistas. Ser sal e luz no mundo, que está adoecido pela injustiça, pela exclusão, pelo desamparo, pela falta de amor.

RESUMINDO, o discípulo é um seguidor, aquele que segue o mestre. Missionário é aquele que obedece aos ensinamentos do mestre, levando a mensagem de esperança para o mundo, sobretudo neste momento de tanta insegurança que o País passa em um cenário político tão difícil. Como discípulos e missionários de Cristo precisamos levar esse anúncio de esperança, fé e coragem.

Sandro Oliveira
Membro do Cursilhos de Cristandade 

Tempo da Quaresma

por Pe. Luciano dos Santos

Caríssimos irmãos e irmãs,

Na Quarta-feira de cinzas, iniciávamos com toda a Igreja mais uma vez o tempo quaresmal. Esse tempo da quaresma corresponde quarenta dias em preparação a festa da Páscoa que a Igreja recorda os quarenta anos da peregrinação do povo hebreu rumo à terra prometida. Bem como relembra os quarenta dias de jejum total de Moisés no Monte Sinai se preparando para receber a Lei da Aliança (Ex 24,12-18.34); assim também faz memória os quarenta dias e que Elias seguia a caminho do Monte Horeb, fugindo da perseguição (1Rs 19,8) e por fim, rememoramos os quarenta dias e noites de jejum de Jesus, se preparando para sua vida pública(Mt 4,1-2). 

Quaresma é tempo forte onde a Igreja chama todos os filhos e filhas para a conversão. Tempo esse privilegiado para escutar a Palavra de Deus e buscar a reconciliação com Deus e também com os irmãos e irmãs. Lembro que devemos neste tempo quaresmal buscar penitência cristã; a oração, o jejum e esmola (Mt 6,1-6.16-18). 

Neste tempo da quaresma a Igreja no Brasil desenvolve a Campanha da Fraternidade que esse ano, tem como tema; “Fraternidade e políticas públicas”, com o lema: “Serás libertado pelo direito e pala justiça”. Assim, somos chamados a promover políticas públicas para o fortalecimento da igualdade em nossa sociedade Brasileira.

Desejo que nessa quaresma possamos fazer nossa caminhada penitencial apoiado na Eucaristia diária, na busca da confissão e na sincera conversão da nossa vida para Cristo.
Que Deus vos abençoe e guarde!

Pe. Luciano dos Santos
Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Maria 

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Cientistas acreditam que estamos sendo observados por alienígenas

Afinal, existe ou não vida fora da Terra? Para muitos pesquisadores, a resposta é sim. Uma teoria relativamente recente – datada de 1973 – sugere que não encontramos os alienígenas ainda porque eles estão observando a Terra. Para quem acredita nessa ideia, o planeta faria parte de uma espécie de “zoológico galático”.

“Talvez os extraterrestres estejam observando os humanos na Terra, assim como observamos os animais em um zoológico. Como podemos fazer com que os funcionários do zoológico galáctico se revelem?”, questionou Douglas Vakoch, presidente da organização de astrônomos Meti, que investiga a vida no espaço.

Para o especialista, os seres humanos deveriam ser mais ativos na procura por vida fora da Terra. “Se fossemos a um zoológico e de repente uma zebra se virasse para nós, olhasse nos nossos olhos e começasse a bater uma série de números primos com o casco da pata, isso estabeleceria uma relação radicalmente diferente entre nós e a zebra, e nós devemos nos sentir compelidos a responder. Podemos fazer o mesmo com extraterrestres, transmitindo sinais de rádio poderosos, intencionais e ricos em informações para estrelas próximas”, opinou Vakoch.

Quarentena espacial
Para o cientista Jean-Pierre Rospars, é provável que os extraterrestres tenham imposto uma “quarentena galáctica” aos humanos porque descobri-los pode atrapalhar culturalmente a humanidade. “Não há razão para pensar que os humanos alcançaram o nível cognitivo mais alto possível. Os níveis mais altos poderiam evoluir na Terra no futuro e já existirem em outros planetas”, indica.

Fonte: yahoo.com

Por que 1º de abril é o dia da mentira?

A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos 9º (1560-1574). Desde o começo do século 16, o ano-novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril.

Em 1562, porém, o papa Gregório 13 (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão – o chamado calendário gregoriano – em que o ano-novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data.

Alguns gozadores começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior – apelidados de “bobos de abril” – presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a galhofa firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.