Em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff comemorou nesta segunda-feira (21) o "sucesso do leilão do Campo de Libra" e classificou como "um marco na história do Brasil", e fez questão de responder às críticas de vários setores que vão da oposição aos próprios funcionários da Petrobras. Dilma reagiu ainda às acusações de que o leilão representava uma privatização do petróleo brasileiro. "Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida pelo campo de libra vão pertencer ao estado brasileiro e à Petrobras. Isto é bem diferente de privatização", desabafou a presidente. "O Brasil é - e continuará sendo - um país aberto ao investimento, nacional ou estrangeiro, que respeita contratos e que preserva sua soberania", avisou a pestista. Ela defendeu ainda as empresas que participaram do processo citando que "são empresas grandes e fortes que vão poder explorar, nos próximos 35 anos, um montante de óleo recuperável estimado entre 8 a 12 bilhões de barris de petróleo, e 120 bilhões de metros cúbicos de gás natural". Segundo a presidente Dilma, com o sucesso do leilão, "começamos a transformar uma riqueza finita, que é o petróleo, em um tesouro indestrutível que é a Educação de alta qualidade". E emendou: "estamos transformando o pré-sal no nosso passaporte para uma sociedade futura mais justa e com melhor distribuição de renda". Teve destaque ainda os benefícios do repasse dos recursos do pré-sal para saúde e educação, o que atende à lei aprovada no Congresso. "Todo o dinheiro dos royalties, e metade do excedente em óleo que integra o Fundo Social, no valor de R$ 736 bilhões serão investidos exclusivamente em Educação e Saúde. A Educação receberá 75% deste montante e a Saúde 25%", lembrou. "Mas não param por aí os benefícios sociais diretos de Libra. Porque o restante dos rendimentos do Fundo Social, no valor de R$ 368 bilhões, será aplicado, obrigatoriamente, no combate à pobreza e em projetos de desenvolvimento da Cultura, do Esporte, da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente, e da mitigação e adaptação às mudanças climáticas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário