Os "piranhas", como os locais chamam a estes ladrões, agarram a vítima e cortam-lhes o cabelo, que vendem depois a cabeleireiros. Estes, por sua vez, agradecem, uma vez que o cabelo natural é cada vez mais procurado para extensões.
Segundo a CNN, este tipo de assalto parece organizado por um gangue da cidade de Maracaibo, a segunda maior da Venezuela, que usa sempre o mesmo método: aponta uma arma às mulheres e força-as a prender o cabelo num "rabo de cavalo" para ser mais fácil a operação seguinte: cortá-lo.
Uma das vítimas, Mariana Rodriguez, conta à cadeia de televisão norte-americana que julgava que lhe iam levar o telemóvel. Em vez disso, viu, incrédula, uma tesoura. "Não me deram tempo de pensar ou fugir. E quando olhei, já não tinha cabelo".
A polícia venezuela já começou a investigar os invulgares assaltos, apesar de ainda não terem recebido nenhuma queixa formal.
Fonte: Revista Visão
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