A ÚLTIMA quarta-feira (14/03) foi um dia de muita expectativa para
o mundo católico. Mais de um bilhão de fiéis estavam acompanhando pela
internet, pela televisão sem contar os que estavam na Praça de São Pedro no
Vaticano, esperando a fumaça branca sair da chaminé e depois ouvirmos o
tradicional e emocionante “Habemus Papam”, expressão em latim que quer dizer:
“Temos um Papa.
EU estava confiante, e seria capaz até de apostar que o Arcebispo de São Paulo, dom Odilo
Scherer seria o novo Papa. Confesso que fiquei um pouco triste quando
foi anunciado que o Papa não era brasileiro, e ainda por cima, argentino. Por
um instante, deixei de lado o espiritual e pensei: “Ave Maria, esses argentinos
do jeito que são, vão tirar uma onda danada com a gente” (já pedi perdão a Deus
por isso).
POIS BEM,
para a surpresa do mundo o eleito foi o cardeal argentino Jorge
Mario Bergoglio, que quer ser chamado de Francisco, o primeiro Papa do
continente americano. Mas não foi surpresa para o Espírito Santo, afinal, é o
Espírito de Deus que guia e ilumina a Igreja.
DEPOIS que vi a história de vida do novo Papa, reconheci que de
fato o Espírito Santo o escolheu. Ele é um homem humilde, simples, do povo, que
pensa nos pobres (não que o brasileiro não tenha essas características), por
isso a minha frustração inicial por não ter sido brasileiro passou, e comecei a
admirar e a rezar pelo novo Papa, o escolhido de Deus. Afinal ele é do mundo.
E AQUI pra nós, se fosse brasileiro, do jeito que nós somos, não
iríamos deixá-lo em paz. Sabe por quê? Iríamos ficar pedindo a ele para dar
aquele velho jeitinho brasileiro. Por exemplo, “Sua santidade, eu não sou casado na Igreja, mas quero batizar uma
criança, não dar para o senhor dar um jeitinho aí não?” Ou então, “Seu Papa, o
senhor é brasileiro, veja o que o senhor pode fazer por mim aí. Teve um parente
meu que morreu, mas não era muito boa coisa, andava falando mal da Igreja,
mesmo assim, não dá para o senhor fazer um jeitinho e deixar a alma dele entrar
no céu não?”. Ia ser uma pressão
danada dos políticos, do padre amigo da família, tava arriscado o Papa ceder e
pedir a Deus que deixasse entrar no céu. E aí, já viu, se deixasse um entrar,
todo mundo ia querer.
CLARO, que isso é brincadeira de minha parte, para entrar no céu,
não depende do Papa e sim das nossas ações aqui na terra. Deus sabe o que faz.
Mas que eu queria que fosse brasileiro, ah! Como eu queria, não só eu, mas
todos do Brasil.
O ESPÍRITO de Deus escolheu Francisco da Argentina, e para a
alegria de todos nós católicos, nós temos uma papa. Que seja abençoado e
iluminado assim como foi São Francisco de Assis. A benção Francisco de Deus, o
nosso povo te abraça, seja bem-vindo.
Sandro Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário