sábado, 22 de janeiro de 2022

Coração de Maria registra aumento de 850% nos casos de covid-19 em 2 semanas

A cidade de Coração de Maria registrou um aumento significativo nos casos confirmados da covid-19. De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do município, os testes positivos saíram de 6 para 57 em um intervalo de duas semanas. Os números representam um aumento de 850% se compararmos o boletim do dia 9 de janeiro de 2022 com o boletim dessa sexta-feira, 21 de janeiro. O boletim informa ainda 44 casos suspeitos.

Com a situação crítica, a Prefeitura de Coração de Maria tem incentivado à população a procurar imunização contra a Covid-19. No último domingo (16), foi realizada a operação estoque zero de Vacinação contra a Covid-19, Primeira, Segunda e Terceira Dose, para todos a partir de 12 anos de idade. Na última quinta-feira(20), iniciou a vacinação para crianças de 5 a 11 anos.  

Por que vacinados ainda podem pegar covid (e não é falha do imunizante)

A maioria dos casos novos de covid no Brasil, são de pessoas que já estão vacinadas com duas ou três doses da vacina e alguns estão infectados pela segunda vez. Com isso serve de combustível para a criação (ou a reciclagem) de notícias falsas, que acusam os imunizantes de não funcionarem como o esperado. As notícias também levantaram algumas dúvidas na cabeça das pessoas: se as vacinas são efetivas, como é que tanta gente pegou covid? Vacina não impede de contrair Covid-19, mas evita gravidade e morte.

Antes de mais nada, é preciso esclarecer que os dados oficiais e os estudos científicos são bem claros e oferecem respostas para esse e outros questionamentos. Mesmo com o avanço da variante ômicron, os imunizantes contra a covid-19 continuam a funcionar para aquilo que eles foram desenvolvidos: a prevenção de casos mais graves da doença, que causam hospitalização e morte.

"As vacinas protegem muito melhor contra as formas mais graves do que contra as formas moderadas, leves ou assintomáticas da covid. Quanto mais grave o desfecho, maior a eficácia delas", resume Renato Kfouri, que é diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). (fonte: www.bbc.com)

A meta principal desses imunizantes, portanto, nunca foi barrar a infecção em si, mas tornar essa invasão do coronavírus menos danosa ao organismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário