quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia mundial da água

Essa data, é um marco importante para que se discuta e avalie o papel da sociedade no uso e conservação desse bem escasso para a sobrevivência da humanidade.
Cientistas afirmam que em 2050, 1/3 da população mundial sofrerá com a falta de água potável, e na maioria dos casos, o homem é o principal causador das catástrofes, mas, esses estudos também sugerem que ainda há tempo de se evitar.
O Brasil detém as maiores reservas de água doce do mundo, e estão disponíveis em dois pontos distintos do País, a mais conhecida está na Bacia do Amazonas sendo facilmente visualizado através dos corpos d’água dos caudalosos rios, como o Rio Amazonas, a outra está no subterrâneo, é o Aquífero Guarani, um super poço subterrâneo que cruza sete estados do Brasil e também avançam para o Paraguai e Uruguai, neste aquífero, estudos afirmam que existem cerca de 37 mil quilômetros cúbicos de água potável. O Brasil utiliza apenas 5% desse potencial.
Trazendo a tematica para o ambito local, encontramos um paradoxo para a nossa realidade, apesar de estarmos na maior bacia hidrográfica do planeta, em Manaus falta o acesso universal a esse bem, pois em várias cidades amazônicas, a população não tem acesso a água potável e ao mesmo tempo, observamos a agressão que nossos corpos d’água são submetidos, recebendo dejetos e resíduos industriais, contaminando de forma agressiva o meio ambiente.
Sobre o tema, relatório apresentado na primeira semana de março pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta aumento no alcance de metas quanto ao acesso à água potável no mundo, mas igualmente indica fragilidades na melhoria da qualidade, da distribuição, do investimento e do saneamento básico.
Dados coletados por Vanessa Ramos em artigo publicado no Portal Rede Brasil Atual publica matéria divulgada pelo Unicef, o relatório intitulado “Progress on Drinking Water and Sanitation 2012” aponta que “só 63% da população mundial tem agora acesso a saneamento melhorado, um número que, segundo estimativas, deve chegar apenas a 67% até 2015, muito abaixo dos 75% almejados pelos ODM (Objetivo de Desenvolvimento do Milênio)”. No mundo, “2,5 bilhões de pessoas continuam sem acesso a saneamento melhorado”.
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