Por Sandro Oliveira
Esse texto, cujo titulo foi: A televisão invade o Lar, foi publicado neste blog, em 22 de janeiro de 2009. Estou compartilhando de novo. Hoje em dia é diferente – a coisa mudou bastante desde aquela época. O texto original falava isso:
Sinto saudade dos tempos em que a televisão oferecia programas adequados para toda a família. Atualmente, essa realidade mudou. Recentemente, enquanto assistíamos TV em família, tivemos uma surpresa desagradável: um homem vestido de Papai Noel, armado, atirando em outro. Dias depois, já próximo ao Natal, visitamos um shopping e encontramos um "Papai Noel". Minha filha mais nova, que na época tinha 3 anos, começou a chorar ao ver a figura natalina, o que nos pegou de surpresa. Normalmente, as crianças ficam animadas ao ver Papai Noel, geralmente querem tirar fotos. Foi então que me lembrei da cena que havia assistido. Depois de conversarmos bastante, consegui acalmá-la.
Pouco tempo depois, vi um anúncio na televisão sobre a reprise de uma minissérie que anteriormente havia sido exibida às 23h, mas agora seria apresentada às 15h. Essa minissérie continha cenas de sexo, algo totalmente inapropriado para o horário em que crianças costumam assistir.
Em outra ocasião, também nessa mesma emissora, vi uma cena perturbadora em que uma mãe discutia com sua filha e esta partia para a agressão. É triste ver esses conteúdos na TV. Embora eu não defenda a censura, acredito que deveria existir normas para programas de TV, principalmente para proteger crianças e adolescentes com a classificação indicativa de conteúdo.
A TV invade nossos lares sem qualquer receio, trazendo cenas de violência, imoralidade e sexo casual, que vão contra valores positivos. Por outro lado, cabe a nós, pais, acompanhar e regular o que nossos filhos assistem, tanto na televisão quanto na internet. Não dá pra proibir os filhos de usar esses meios – que, quando usados direito, são bem úteis pra todo mundo.
Escrito há 26 anos, o texto acima, já apontava uma mudança significativa na preocupação dos pais: antes era a TV, hoje são as redes sociais. A diferença é brutal, né? Na época, a televisão era o centro das atenções; agora, plataformas digitais como Instagram, TikTok e YouTube dominam o cenário. E tudo isso mexe com a gente. Por isso, é urgente que se tenha uma regulamentação das redes sociais no Brasil – algo que ajude a proteger nossas crianças e adolescentes nesse mundo digital.
Tudo tá mudando rápido. Parece que conscientização e diálogo aberto entre pais e filhos são chave pra lidar com esses desafios digitais. Você acha que os pais tão preparados pra encarar isso? Ou sente que falta algo na forma como a gente aborda essas questões?
Sandro Oliveira

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