Uma das bebidas mais conhecidas do mundo, a Coca-Cola tem uma fórmula guardada a sete chaves. Em 2007, uma assistente da empresa foi condenada junto a outros dois réus por tentar vazar segredos da companhia para a rival Pepsi. Na ocasião, o FBI simulou uma compra das informações por milhões de reais.
Informações foram oferecidas em carta secreta
- Joya Williams foi descoberta após roubar documentos oficiais e amostras de produtos inéditos da Coca-Cola. Ela trabalhava como assistente administrativa executiva do diretor global da marca na sede da empresa, em Atlanta (EUA).
- A funcionária entregou os documentos e as amostras à dupla que também participou do esquema. Ibrahim Dimson e Edmund Duhaney ficaram encarregados de vender as informações à PepsiCo, concorrente direta da empresa.
- Segundo a investigação, a Pepsi recebeu uma carta secreta em maio de 2006. A correspondência, enviada em um papel timbrado da Coca-Cola, oferecia segredos comerciais da companhia "ao maior lance", conforme o jornal norte-americano The New York Times.
- Ao receber a carta, os responsáveis pela PepsiCo avisaram a Coca-Cola da tentativa de vazamento de informações internas. Segundo o registro do caso disponibilizado no portal do FBI, a PepsiCo enviou uma cópia da carta à concorrente, que acionou as autoridades nacionais.
Investigação teve 'blefe' do FBI
- O FBI fingiu estar interessado na compra das informações. Para tentar descobrir os responsáveis pela tentativa de vazamento, um agente disfarçado ofereceu pagar por parte dos documentos uma quantia de US$ 30 mil (pouco mais de R$ 60 mil à época, de acordo com os registros históricos disponibilizados pelo Banco Central do Brasil.)
- Na simulação, o agente prometeu o pagamento de US$ 1,5 milhão pelo fornecimento das informações restantes. À época, o valor era equivalente a pouco mais R$ 3 milhões. Na cotação atual, o montante corresponde a mais de R$ 8,3 milhões.
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