Tem uma canção de Padre Jonas Abib que eu gosto muito, o título é: “Tu Me Conheces”. O refrão dessa música me faz às vezes chorar em uma profunda meditação, como se eu estivesse conversando com Deus. O refrão diz assim: Para onde irei? Para onde fugirei? Se subo ao céu ou se me prosto / No abismo eu te encontro lá / Para onde irei? Para onde fugirei? Se estás no alto da montanha verdejante / Ou nos confins do mar.
POIS BEM, ontem foi 1º de novembro, o dia em que a Igreja celebra Todos os Santos. Todos aqueles que morreram em estado de graça e não foram canonizados. Já hoje, dia 2, é “Dia de Finados”. É uma oportunidade para refletir sobre a vida e a morte. É um momento para lembrar e agradecer a Deus pelos que nos precederam e que participaram da construção de nossa história.
A SAUDADE e a tristeza são sentimentos naturais quando pensamos nos que se foram. No entanto, a fé nos dá esperança de que os nossos entes queridos estão em um lugar melhor, ao lado de Deus.
FALANDO nisso, uma história interessante me vem à mente. Certo dia, conversei com minha filha, na época com cinco anos sobre morte e céu.
– Perguntei a ela: Pra onde será que nós vamos depois que morremos?
Ela respondeu assim: “Meu pai, quando morremos, vamos para o cemitério enterrar o corpo e, no dia seguinte, Deus manda um avião para nos levar para o céu.
ORA, no momento eu ri, mas depois pensei e achei linda a sua resposta. Essa resposta simples e sincera me fez refletir sobre a beleza da fé infantil. É verdade que as crianças têm uma forma única de ver o mundo. Elas são simples, inocentes e cheias de fé. Talvez possamos aprender com elas e cultivar essas qualidades em nossas vidas.
A MORTE é um mistério, mas podemos encontrar conforto na fé e na esperança. Os caminhos que nos levam para o céu estão aqui na terra, através da fé, esperança e amor. E o amor é o maior de todos. Por isso, sejamos como criancinhas e vamos seguir o conselho de Jesus: Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus (Mat. 18,3).
QUE possamos aprender com a simplicidade e fé das crianças e cultivar o amor e a esperança em nossas vidas. É um convite para refletir sobre como estamos vivendo e como podemos melhorar nossa relação com Deus e com os outros.
Sandro Oliveira
Membro do Cursilho de Cristandade

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