Por Sandro Oliveira
Ao ler o livro de Gênesis 3,10, me vieram à mente os conflitos de guerras entre Rússia e Ucrânia, Israel e Hamas, que causam imensa violência e sofrimento humano para aqueles povos. Além disso, a violência nas grandes cidades do Brasil, incluindo pobreza, desigualdade, exclusão social, desemprego, é um problema grave.
A passagem de Gênesis fala sobre Adão e Eva se escondendo de Deus no Jardim do Éden, com medo e vergonha. É uma cena triste da Bíblia, pois mostra o início da tragédia da humanidade. Infelizmente, a história se repete. Somos capazes de cometer atrocidades uns contra os outros, motivados por vingança ou prazer.
Quando vejo líderes políticos, extremistas, fomentando guerras entre nações por meio de várias estratégias, como o uso de propaganda nacionalista e exploração de tensões internas e externas para ganho pessoal ou político, sinto-me tomado pelo terror e pelo medo, e busco conforto na Palavra de Deus.
A passagem de Gênesis me fez refletir sobre a vergonha que sentimos diante de Deus, por causa das nossas ações. É um sentimento que nos deve fazer refletir sobre a nossa relação com Deus e com o próximo.
Como católicos, estamos vivendo a Pascoa do Senhor e a história de Jesus é um exemplo disso. Ele fazia o bem e curava pessoas em nome de Deus, mas foi morto por causa disso. Mesmo após sua ressurreição, continuamos a tentar destruir o seu legado por meio de guerras e terrorismo.
A ressurreição de Jesus é um lembrete da esperança e da vitória sobre a morte e o mal. É um convite para trabalharmos em direção a um mundo melhor e mais justo, em que possamos viver em harmonia uns com os outros.
“Não há paz sem justiça e se não há justiça em escala mundial, não haverá paz em escala mundial” (Dom Hélder, cardeal brasileiro).
Sandro Oliveira
Membro do Cursilho
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