terça-feira, 23 de julho de 2024

Brasil reduz 85% do déficit de vacina DTPa em crianças e deixa lista suja

O relatório publicado no último dia 15 pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e OMS (Organização Mundial da Saúde) com dados sobre imunização infantil no mundo mostra que o número de crianças sem ao menos uma dose da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (a DTP) caiu 85% em dois anos: de 687 mil em 2021 para 103 mil em 2023.

No Brasil, a vacina, também conhecida por tríplice bacteriana, é administrada pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) como a vacina pentavalente — que ainda protege contra a influenza tipo B e a hepatite B.

A vacina DTP, diz o relatório, é um "indicador chave para a cobertura de imunização global". No mundo, o número de crianças que não receberam uma dose aumentou de 13,9 milhões, em 2022, para 14,5 milhões em 2023, na contramão do desempenho positivo do Brasil.

O relatório mostra que os avanços nas taxas fizeram o país sair da "lista suja", que é o ranking dos 20 países com mais crianças não imunizadas do mundo. Em 2021, o Brasil ocupava o 7º lugar, e em 2023 não faz mais parte dela.

Segundo o documento, o Brasil apresentou avanços em 14 dos 16 imunizantes pesquisados em 2023. Segundo o Ministério da Saúde, eles tiveram, em média, uma alta de pouco mais de 7 pontos percentuais. A que mais cresceu em cobertura, diz, foi o reforço da tríplice bacteriana, passando de 67,4% para 76,7%.

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