quarta-feira, 9 de junho de 2021

Preço das carnes acumula alta de 38% em 12 meses

O preço das carnes continua subindo e pesando no bolso dos brasileiros. Em 12 meses a alta acumulada já chega a 38% no país, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo), divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Em algumas regiões, o aumento no preço das carnes é ainda maior. Em Rio Branco, a alta acumulada do produto em 12 meses é de 59,27%. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o avanço é de 43,88% no período.

Apenas em maio, o preço das carnes registrou alta média de 2,24% no país e teve o quarto maior impacto individual (0,07 ponto percentual) sobre o indicador no mês, atrás da conta de luz (0,23 p.p.), da gasolina (0,17 p.p.) e do etanol (0,1 p.p.). No ano, o produto acumula aumento de 5,86%.

Entre os motivos para essa disparada nos preços, segundo o IBGE, está o dólar caro — atualmente negociado acima de R$ 5— e o aumento nas exportações, o que diminui a oferta de carnes no país.

O dólar alto encarece os custos com matéria-prima, principalmente o milho e a soja usados na alimentação dos animais. Os produtores desses insumos também têm preferido exportar, diminuindo a oferta no país e elevando seus preços no mercado interno.


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