Vacina
AstraZeneca: entenda qual a proteção da 1ª dose e qual o motivo do intervalo de
três meses para a 2ª.
Diferentemente
da CoronaVac, que tem um intervalo de 28 dias entre as doses, a vacina de
Oxford permite um distanciamento maior entre a primeira e a segunda injeção:
três meses. Mas qual o nível de imunidade obtido apenas com uma dose? A pessoa
que for vacinada com a Oxford está segura nesse intervalo de três meses?
Entretanto,
mesmo com uma eficácia alta, é preciso completar a vacinação com a segunda
dose, reforça Croda. "Após a segunda dose, a proteção aumenta. Você sai de
76% para 81% de proteção. [Receber] Uma dose já é muito bom, mas precisa da
segunda. Quanto maior for sua proteção, melhor".
O
infectologista também alerta que as medidas preventivas (uso de máscaras,
distanciamento social, higienização das mãos, evitar aglomerações) precisam
continuar, mesmo depois de receber a primeira dose.
Atualmente,
o imunizante é responsável por 22% das doses aplicadas no Brasil, mas esse
número tende a subir. Em maio, a Fiocruz pretende enviar 21,5 milhões de doses
de vacinas contra a Covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do
Ministério da Saúde.
Eficácia alta com
uma dose
Em
fevereiro, um estudo publicado na revista The Lancet apontou que o intervalo
maior entre as doses (os três meses) resulta em uma maior eficácia do que um
intervalo de seis semanas. Segundo os pesquisadores, uma dose da vacina trouxe
76% de eficácia a partir de 22 dias após a aplicação. E uma boa notícia: a
proteção não reduziu ao longo dos três meses. Com a vacinação completa (duas
doses), a proteção chega a 81%.
Andrew
Pollard, professor da Universidade de Oxford e um dos autores do estudo,
alertou que a segunda dose é necessária, já que ainda não está claro quanto
tempo a proteção com uma dose pode durar.
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