Dos sete dias da semana, em apenas quatro há sessões ordinárias na Assembleia Legislativa, de segunda a quinta-feira, com folgas na sexta e no fim de semana. Ao custo de R$ 261 milhões anuais (cerca de R$ 18 por habitante), o Legislativo baiano tem como função constitucional criar e alterar a legislação estadual e fiscalizar os poderes Judiciário e Executivo. Todas estas atribuições se realizam nas sessões ordinárias. Na atual legislatura, que tomou posse em fevereiro, a AL-BA registrou média de 19% de ausências entre as 126 sessões realizadas até o momento em 2011. Os parlamentares mais faltosos foram as deputadas estaduais Claudia Oliveira (PSD) e Fátima Nunes (PT), ambas com 45 ausências (36%). Em entrevista ao Bahia Notícias, Claudia contesta o dado. “Acredito que tem deputado que tem mais falta que eu. Mas em todas as sessões importantes, de votação, eu estou. Se a gente depender da presença nossa, a não ser em dia de votação, nossa base estaria desassistida. Porque no exercício parlamentar a gente visita secretaria, viaja para nossas bases”, justificou-se. A presença dos parlamentares em dia de votação tornou-se quase que religiosa após a Mesa Diretora aprovar resolução que desconta no salário o ponto do deputado faltoso. As votações concentram-se, entretanto, apenas nas terças-feiras. Na ordem dos faltosos, está em terceiro lugar Ronaldo Carletto (PP), com 43 filadas, em quarto lugar Ângelo Coronel (PSD) e Rogério Andrade (PSD), ambos com 42, e Ângela Souza (PSD) e Eures Ribeiro (PV), os dois com 40. O BN não conseguiu contatar os demais legisladores citados na matéria por meio de seus celulares funcionais. Veja aqui http://www.excelencias.org.br/@casa.php?ft=1&casa=6 a lista completa dos faltosos.
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