
Ano de eleição? Preste atenção: “eles estão de
volta” com seus velhos slogans: “gente da minha terra”, “meu povo”, “minha
comunidade”, “meus irmãos”, entre outros. Com discursos repletos de demagogia
(alguns até se emocionam), esses oradores manipulam os sentimentos do eleitor
menos favorecido. Distribuem brindes, dinheiro, e favores por toda parte.
Para iludir o eleitor, chegam a alterar seus discursos, mas, desculpem-me, são os mesmos lobos camuflados de ovelhas entre o povo. Como diz um conhecido provérbio: “as moscas mudam, mas o lixo permanece”, por isso é fundamental que o eleitor esteja atento e escolha com consciência.
Tomemos como exemplo: um partido apoia o candidato de outro partido, que por sua vez apoia um terceiro, porque o governo atual não é aliado do presidente, e assim por diante. Ficou claro? Ou ao contrário, ficou confuso? Mas essa é a estratégia dos políticos: confundir e tornar tudo nebuloso para o eleitor; eles trocam de partidos como se estivessem trocando de vestuário.
Isso não significa que todos os partidos sejam iguais; existem diferenças entre eles, tanto na origem quanto na estrutura e nas abordagens. Portanto, o voto vai além de uma obrigação cívica; é um direito nosso, enquanto cidadãos. Precisamos escolher candidatos que se comprometam, não com um pequeno grupo de amigos, mas com a sociedade como um todo.
Sandro Oliveira
Membro da Pastoral Familiar
