DEU no Jornal Nacional da Rede Globo as seguintes noticias: “Catadora de papel acorrentou as filhas de 12 e 14 anos ao pé de uma cama para protegê-las das drogas” - “A auxiliar doméstica Maria Francilene, 35 anos, tomou uma atitude desesperada para livrar o filho das drogas. Ela acorrentou o menor de 15 anos, F.D.S., a uma grade, na creche transformada em abrigo para a família. Não suportava mais ver o mais velho de quatro irmãos consumindo crack pelas ruas.”
QUERIDOS leitores, se existem coisas que nos chocam, é tomar conhecimento de fatos como esses citados acima, e pensar que se trata tão somente dos casos cujo conhecimento veio a público. Quantos outros muitos estarão acontecendo, principalmente em nossa comunidade onde as drogas estão acabando com os nossos jovens. O que fazer meus amigos, quando se descobre que uma pessoa da família está envolvida com drogas? Não são poucas as famílias que se vêem impotentes diante dessa pergunta.
QUE “a droga é uma droga” não tenho dúvida, até mesmo os que se tornaram escravos dela gostariam de sair dessa e não conseguem. Quantas pessoas atormentadas, quantas crianças e jovens enveredam pelo vício por um caminho muitas vezes sem volta. Ainda mais num mundo onde os traficantes ganham milhões.
QUANDO se sabe que pais adotam atitudes como as citadas acima é de se imaginar o estado em que se encontraram, a dor que provam, o amor fossam a agir desse jeito. Quantos pais chegam para a polícia pedindo que prendam seus filhos, pois já não sabem mais o que fazer com eles.
FALTAM clínicas especializadas para que os pobres tenham acesso e sejam tratados. Nas de maior porte, onde o tratamento é pago, são poucos os que podem chegar. Algumas clínicas especializadas no tratamento de dependentes químicos chegam ao absurdo de maltratar doentes e enganarem famílias, como mostrou o Fantástico do último dia 25 de outubro.
NÃO tem sido fácil para a família lutar contra as drogas, mesmo assim não podemos desistir dos nossos jovens. É preciso que os pais informe-se sobre o assunto, discuti-lo sem preconceito ou falso moralismo e construir, desde criança, um espaço de respeito e de interesse pelos filhos, medidas para impedir que a droga venha algum dia a se transformar numa tragédia capaz de destruir e arrasar uma família. Os pais precisam saber que a melhor forma de prevenção está no modo de como nossos filhos são educados. Ensinar a nossos filhos que a busca do prazer a qualquer preço, é uma forma errada de se viver, ensinar a eles o caminho de Jesus Cristo, o caminho da Igreja.
PEÇO para que Deus abençoe os nossos filhos, e dê forças a essas famílias que estão com problemas de drogas na família.
Sandro Oliveira
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