quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A televisão invade o Lar

Por Sandro Oliveira

Sinto saudade dos tempos em que a televisão oferecia programas adequados para toda a família. Atualmente, essa realidade mudou. 

Recentemente, enquanto assistíamos TV em família, tivemos uma surpresa desagradável: um homem vestido de Papai Noel, armado, atirando em outro. Dias depois, já próximo ao Natal, visitamos um shopping e encontramos um "Papai Noel". Minha filha mais nova, que na época tinha 3 anos, começou a chorar ao ver a figura natalina, o que nos pegou de surpresa. Normalmente, as crianças ficam animadas ao ver Papai Noel, geralmente querem tirar fotos. Foi então que me lembrei da cena que havia assistido. Depois de conversarmos bastante, consegui acalmá-la. 

Pouco tempo depois, vi um anúncio na televisão sobre a reprise de uma minissérie que anteriormente havia sido exibida às 23h, mas agora seria apresentada às 15h. Essa minissérie continha cenas de sexo, algo totalmente inapropriado para o horário em que crianças costumam assistir. 

Em outra ocasião, também nessa emissora, vi uma cena perturbadora em que uma mãe discutia com sua filha e esta partia para a agressão. É triste ver esses conteúdos na TV. Embora eu não defenda a censura, acredito que deveria existir normas para programas de TV, principalmente para proteger crianças e adolescentes com a classificação indicativa de conteúdo.

A TV invade nossos lares sem qualquer receio, trazendo cenas de violência, imoralidade e sexo casual, que vão contra valores positivos. Por outro lado, cabe a nós, pais, acompanhar e regular o que nossos filhos assistem, tanto na televisão quanto na internet. Não dá pra proibir os filhos de usar esses meios – que, quando usados direito, são bem úteis pra todo mundo.

Sandro Oliveira

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

...Precisamos nos unir em prol de um transporte escolar digno para os estudantes da zona rural... Chega de sofre nas estradas à espera de carro para levar os nossos estudantes à escola... É hora de mudanças, de responsabilidade com o dinheiro público, de respeito para com o cidadão... Basta de corrupção, de impunidade, de fortunas fáceis, basta de mentir ao povo, basta de mentir à juventude... Este é meu desejo, esta é a minha luta...

(TRECHOS DO DISCURSO DE SANDRO OLIVEIRA NA MANIFESTAÇÃO COM OS ESTUDANTES DA ZONA RURAL – Setembro 2004)

Casamento é loteria?

Por Sandro Oliveira

Em uma discussão recente, em um grupo da igreja, sobre o matrimônio, um jovem exclamou: "Se pudesse voltar atrás, não teria me casado". Suas palavras, carregadas de frustração e descontentamento, deixaram o ambiente em silêncio por um momento. Uma mulher, então, complementou: "Casamento é como uma loteria". A partir daí, começaram as queixas sobre o matrimônio, afirmando que ele é isso e aquilo... 

Pessoalmente, considero que casamento não é uma questão de sorte. Para mim, o casamento se baseia em diálogo, respeito, sacrifício, perdão e amor. Um dos principais problemas enfrentados pelos casais é a falta de comunicação. O homem conversa com amigos sobre política e esportes, mas, ao voltar para casa, não se comunica com a parceira. A mulher, por outro lado, fala bastante no salão de beleza, mas em casa muitas vezes está mais interessada nas novelas. 

É claro que não existe um casamento perfeito, livre de conflitos, mas todo relacionamento exige renúncias e adaptações; caso contrário, torna-se uma situação complicada. O matrimônio é baseado no perdão; sem ele, não funciona. Muitas pessoas, hoje em dia, estão brigando e buscando o divórcio sem antes compreender o que é realmente o casamento. 

O matrimônio não é um teste ou uma união temporária; a aliança não se desfaz quando surgem os desentendimentos. Quando os casamentos estão bem, tanto a Igreja quanto a sociedade prosperam. A solução para o casamento e a família não está nos padrões falhos da sociedade contemporânea, que prioriza o individualismo e o dinheiro em detrimento de tudo. Está sim na palavra de Deus, que preconiza o amor acima de tudo – um amor eterno e infalível. 

O amor no casamento é essencial; se não houver amor, talvez seja melhor não casar. O amor verdadeiro é aquele que compreende, se conecta, sente as dores do outro e compartilha as alegrias. Não é possível entrar em um casamento pensando que apenas uma das partes será feliz; a felicidade deve ser mútua. Além disso, esse amor não deve se restringir ao casal, mas deve irradiar para toda a família. Portanto, o casamento não é uma loteria. Siga o exemplo de Maria: confie em Deus e dê a Ele aquele "sim" que ela concedeu um dia.

Sandro Oliveira
Membro do Cursilho