Por Sandro Oliveira
Caros amigos,
Quando falaram do Cursilho, não havia exagero. Encontrei uma piscina cujas águas cristalinas jorram diretamente do peito aberto de Jesus. Ela está em todo lugar — no silêncio do quarto, na comunhão do refeitório, na intensidade da sala de mensagens, no sussurro do corredor, na contemplação da capela. Aquela casa é um pedaço de céu palpável. Mergulhei nessa piscina e me vi num mar de Graças, sendo levado pelas ondas do amor até o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É um afogar-se de encontro ao divino, um perder-se para se encontrar pleno.
E o campo de futebol? É idêntico ao que vocês descreveram. O time tem dois craques: você e Jesus Cristo. E Ele, numa surpreendente coincidência, também assume o papel de juiz — decretando um pênalti a seu favor. A marca da penalidade está a apenas 1 metro da trave gigantesca — 100 metros de largura por 20 de altura. E o mais extraordinário: não há goleiro para defender. Tudo depende de você: basta chutar, fazer o gol e correr para os braços estendidos de Jesus. Não é o gol que se celebra ali — é a alegria, é a felicidade de estar com Ele.
Posso garantir, tudo foi verdade.
Vivi o Cursilho em agosto de 1998. Posso garantir, tudo foi verdade.
Sandro Oliveira
Texto feito em 10/09/1998
