quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Foi Verdade

Por Sandro Oliveira

Caros amigos,
 
Quando falaram do Cursilho, não havia exagero. Encontrei uma piscina cujas águas cristalinas jorram diretamente do peito aberto de Jesus. Ela está em todo lugar — no silêncio do quarto, na comunhão do refeitório, na intensidade da sala de mensagens, no sussurro do corredor, na contemplação da capela. Aquela casa é um pedaço de céu palpável. Mergulhei nessa piscina e me vi num mar de Graças, sendo levado pelas ondas do amor até o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É um afogar-se de encontro ao divino, um perder-se para se encontrar pleno.

E o campo de futebol? É idêntico ao que vocês descreveram. O time tem dois craques: você e Jesus Cristo. E Ele, numa surpreendente coincidência, também assume o papel de juiz — decretando um pênalti a seu favor. A marca da penalidade está a apenas 1 metro da trave gigantesca — 100 metros de largura por 20 de altura. E o mais extraordinário: não há goleiro para defender. Tudo depende de você: basta chutar, fazer o gol e correr para os braços estendidos de Jesus. Não é o gol que se celebra ali — é a alegria, é a felicidade de estar com Ele.

Posso garantir, tudo foi verdade.

Vivi o Cursilho em agosto de 1998. Posso garantir, tudo foi verdade. 

Sandro Oliveira 
Texto feito em 10/09/1998